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sábado, 1 de outubro de 2011

Informativo (01/10/2011)


Pai de Cliff agradece apoio de fãs
30 de setembro de 2011


    Foi disponibilizado no YouTube um vídeo de Ray Burton, pai de Cliff Burton, ex-baixista do Metallica que faleceu em um acidente de ônibus em 27 de Setembro de 1985. No vídeo, Ray Burton, com 86 anos, agradece a todos os fãs de Cliff pelo apoio dado a ele desde sua morte.

Agradecimentos: Lady Justice



Quando Metallica encontra Lou Reed
30 de setembro de 2011

"Você precisa senti-lo", disse Lou Reed com um olhar duro para o vocalista/guitarrista do Metallica, James Hetfield. "Você precisa acreditar nisto".

Reed, Hetfield e o restante do Metallica - baterista Lars Ulrich, guitarrista Kirk Hammett e o baixista Robert Trujillo - estão sentados no estúdio da banda em Marin County, norte de São Francisco, falando sobre "The View", uma das faixas de seu novo álbum, "Lulu", a sair em 1 de Novembro. As 10 músicas são de Reed - exames angustiantes do tabu sexual e perigo moral originalmente composto para uma nova produção de Berlin, dos trabalhos do dramaturgo expressionista alemão Frank Wedekind. Mas Lulu é uma verdadeira colaboração: o Metallica escreveu novos riffs e arranjos e gravou quase tudo, incluindo vocais, ao vivo com Reed neste estúdio.

Hoje, na terceira semana de sessões, Reed está passando pela parte de fundo de Hetfield na "The View", uma resposta uivante a fria obsessão no canto cântico de Reed. Hetfield retorna o fixo olhar roqueiro de Nova Iorque com sua própria intensidade pensativa. "Lou diz, 'você precisa querer dizer isto'", Hetfield reflete depois, durante uma pausa para se alimentar. "Me dê uma dica. O que você quer que signifique? E estas linhas não rimam. Há cinco sílabas aqui, duas ali". Hetfield então nota que ele e Reed, que praticamente inventou o avant-rock nos anos 60 com o Velvet underground, tem muito em comum, "em que somos alienígenas neste planeta. 'Ninguém está ouvindo. Eu não me encaixo'. É inacreditável ouvir sua voz recitando estas letras. Você está preso, cara".

A faixa instrumental do Metallica para "The View", recortada naquele dia na mesma sala em que eles fizeram o St. Anger, de 2003, é um furacão irregular com uma finalização thrash-speed. Hetfield refaz alguns rugidos, então Hammett coloca uma quebrada de blues com barulho branco, não exatamente um solo, mas perfeitamente furioso. O resultado - como a propulsão cega de "Mistress Dread" e o movimento violento em pedaços e ritmos em "Pumping Blood" - é um novo tipo de maldição no metal, um realismo brutal impulsionado por um músculo. Reed ouve a um playback sem expressão em seu rosto até o último acorde. "Eu me sinto renovado com isto", diz ele com um sorriso. "Foi muito bom".

"Eles são os mais poderosos possíveis", diz Reed do Metallica na sala do estúdio. "A bateria não é brincadeira, e Hetfield é assim". Reed coloca uma mão em seu coração. "Então você tem as letras que são intensas. É tão simples, porque nós não estamos tentando mudar ninguém."

"Não foi 'isto é meu, faça como eu te mandei'", confirma Ulrich. "Lou entendeu que a gente ia para dar a ele algo que ninguém mais daria". Co-produzido por Reed, Metallica, o engenheiro Greg Fidelman e o colaborador de longa data de Reed, Hal Willner, Lulu "é quase como duas línguas", disse Ulrich. "Nós temos m-e-t-a-l em nosso nome. Mas nós podemos ir pra onde quisermos e fazer qualquer coisa."

Apesar da diferença da idade - Reed tem 69; os caras do Metallica estão quase com cinquenta - e a reputação de Reed como durão, há um conforto e admiração mútua na sala entre as tomadas. E em certo momento, Hetfield desenha uma figura assustadora feminina em um bloco de desenho e dá para Reed. "Isto é para você", disse Hetfield com uma gargalhada. "Esta é a 'Mistress Dread'" Reed ri agradecido. Quando Hetfield toca um violão, fazendo uma melodia, Reed olha afiado. "Isto é uma música?", pergunta. "Eu guardaria isso".

"Lou e a gente - nós somos irmãos de alma", disse Hammett. "Nós temos uma visão clara de como deve soar e dizer. Além disso, ele tem um jeito que se encaixa totalmente. Ele fala nossa língua, meio sarcástico e brusco, como outra ervilha na vagem."

Reed e Metallica tocaram juntos pela primeira vez em 2009, quando o grupo serviu de banda de apoio nos shows de aniversário do Rock and Roll Hall of Fame no Madison Square Garden. Reed imediatamente sugeriu que eles gravassem juntos. O plano inicial era novas versões de algumas de suas músicas antigas. Mas logo antes das primeiras sessões nesta primavera, Reed propôs uma mudança na sua peça Lulu. Ulrich relembra ouvir com Hetfield as fitas originais de 'Reed, contando com guitarras soltas e trechos longos de violoncelo e um instrumento eletrônico, o Continuum, tocado por Reed e Sarth Calhoun, um membro da banda de Reed. (Calhoun também aparece em Lulu)

"Ele foi bem defensivo, pronto para virar os olhos", disse Ulrich, da reação inicial de Hetfield. "Então você pode ver o peso tirado de suas costas. Ele sentiu uma conexão. Ele não esperava isso". Uma linha de Reed cantada por Hetfield em "Cheat On Me" - "Why do I cheat on myself?/Well I got nobody else" ("Por que eu me engano?/Bem, eu não tenho mais ninguém") poderia estar no álbum Metallica de 1991.

Hammett, cujo pai morreu em Abril, lembra quando Reed gravou seus vocais para a elegia final de Lulu, "Junior Dad". "Eu estava a beira de lágrimas", disse o guitarrista. "Eu não podia ficar na sala. Dez segundos depois, James veio na cozinha, soluçando. Lou derrubou os guitarristas do Metallica de uma vez. Depois disso, qualquer coisa que Lou quisesse, ele me tinha. Eu tocaria."

"Onde quer que eu vá, eles ainda estão comigo", diz Reed com grande prazer. "Esta coisa toda foi do jeito que deveria ter sido, na minha mente". Ainda não acabou. Reed e Metallica estão falando sobre promover o álbum com alguns shows ao vivo. E Lulu já teve um efeito na forma de compor do próximo álbum do Metallica. Ao invés de começar com riffs, "James está falando de trazer as letras primeiro", disse Ulrich. "O que acontece se a música é inspirada por isto?"

No telefone, alguns dias depois de Lulu ter sido masterizado, Ulrich descreve ouvir o álbum ao dar uma volta de carro, de noite. "Eu fiquei emocionado", confessou. "Eu também senti, 'isto é realmente único'". Quão único? Ele ri. "Isto faz com que... And Justice For All soasse como o primeiro álbum do Ramones."

Agradecimentos: Slim
Fonte (em português) http://www.metalremains.com/
Fonte (em inglês): RollingStone.com


Stones: Jagger mexe mais no Facebook que na guitarra.

O vocalista dos ROLLING STONES - e agora do projeto paralelo SUPERHEAVY -, sir MICK JAGGER, revelou que está viciado.
Mas desta vez em uma das redes sociais mundo afora. Em entrevista recente ao USA Today, ele revelou que não para de mexer no Facebook, o que acaba atrapalhando-o no processo criativo.
Bem 'às margens' dos 50 anos dos Stones, ele falou que ainda tem uma conta no microblog Twitter (@Jagger_M), porém, que não se aventura por lá - quem faz a 'manutenção' dos tweets são seus assessores.
Eu gasto muito tempo no computador e não o suficiente tocando guitarra”, conta o cantor sexagenário. “Há um problema inegável nesta vida da tela tomando conta de toda a sua vida real. É fácil se manter em contato com as pessoas, algumas das quais eu nunca gostaria de manter. Mas lá estão elas no Facebook! Você pode gastar um bocado de tempo naquilo, quando deveria estar fazendo outra coisa”, completa JAGGER.

Ultraje a Rigor: homenagem ao Cólera no programa do Gentili


Mothorhead: lançando novo DVD em novembro
A lendária banda Motörhead lançará em novembo um DVD, intitulado "Around The World Vol. 1", trazendo o show gravado no Teatro Caupolican, no Chile, em abril desse ano.

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